Porque quem ama tem medo de perder...

Este blog é para quem gosta de amar, de lutar pelo que gosta...







sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Leva-me Contigo


Não me sais do pensamento
Estás sempre presente.
Tens a força de uma invisível corrente
Que me impede de ficar ao relento. 

Sinto a seda das tuas mãos,
A magia da tua voz.
Ela retira-me todos os nós
Faz-me sentir todos os músculos sãos. 

Levanto-me todos os dias
Como se fosses o Messias,
A minha salvadora. 

Meu amor, levo-te sempre comigo
Seja qual for o sentido,
Estás sempre lá a qualquer hora.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Em Desuso


Obtuso,
Assim defino este intruso. 

Recluso,
Confuso
Por estar a cair em desuso. 

Baixo demais,
Teimoso demais,
Burro demais. 

Lê cabrão,
Estas palavras escritas
Por uma mão
Que um dia te fará umas visitas. 

Não acreditas? 

Então quando começares a vomitar
E ao mesmo tempo te der vontade de cagar
E o ar começar a faltar….
É o meu rosto que vais observar no espelho. 

Irás lamentar,
Até rastejar,
Implorar
Para tudo acabar. 

Ultima oportunidade; 

Fedelho,
Basa do nosso meio
Estou a ficar cheio
Desse teu paleio.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Vicio de Ti


Tenho vício de ti.
É ponto assente.
Desde a primeira vez que te vi. 

Nem imaginas o que sofro
Por não te ter aqui.
Não há nada que eu aguente. 

Pereço uma criança
Sem baloiço
Sem esperança. 

Quero ler-te,
Quero ver-te
Aqui bem ao meu lado. 

Se pudesse trocava o meu amanhã
Por ontem,
Certamente que a minha mente ficaria mais sã. 

Quero-te o quanto antes,
Quero voltar a ver esses diamantes
Que escondes no teu interior.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Dias Sem Fé


A verdade é, que me fazes falta
Nesta solidão que em mim se exalta.
Nada me parece bonito
Tudo me parece restrito. 

Escrevo sem nexo
Versos sem reflexo,
Numa mentira que me aterroriza.
Até a minha sombra me ridiculariza. 

São dias sem fé
Em que mal me aguento em pé.
Nada é igual sem o teu ser. 

Quando te disse o que sentia,
Meu Amor não mentia.
Oh Deus, parece que me vou perder.

domingo, 19 de agosto de 2012

Amor-Quase-Perfeito


Eu sabia
Que tudo o que te dizia
Um dia se perderia. 

Oscilei demais,
Verti demais,
Ignorei demais. 

Não percebi os sinais
Que me davas em noites ancestrais. 

Parti sem me despedir de ti.
Morri aí nessa casa a que chamávamos paraíso,
Mas estou vivo aqui. 

Mesmo debaixo do teu peito,
Está o meu sorriso
Para que te lembres
Que fui um amor-quase-perfeito.

sábado, 18 de agosto de 2012

O teu Ventre


Apetece-me o teu ventre
Colado ao meu. 

Um beijo que nos centre
Num só eu. 

Um abraço infinito
Sem nenhum delito. 

Afagar o teu cabelo
Tocar nos teus umbrais. 

Tudo isto num barco rebelo
Douro a cima por todo o canal. 

Atracaríamos num areal
De uma praia fluvial. 

Meu Amor,
Seria divinal.

Vontade


Levo na minha algibeira
Uma mão cheia
De esperança. 

Quero recuperar
O teu olhar
Para te poder rimar. 

Vou à boleia
De uma plateia
De pensamentos. 

Quero recriar os bons momentos
Carregados de pujança
Onde nada se perde e tudo se alcança.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Chuva


Senti a chuva no meu coração,
Gotas grossas sem perdão
Caíam num jeito
De argumentação. 

Romper-me-ia o peito
Se não me tivesses dado a mão.
Cairia desamparado
Sem compaixão. 

Tu fizeste a introdução
Deste novo capitulo
Que será infinito.
Ao teu lado nada será interdito.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Vamos



Apetece-me fugir contigo.
Dizer-te ao ouvido
O quanto faz sentido.

Quero beijar-te o umbigo
E num segundo
Um abraço profundo.

Vamos sem demora
Por este mundo
Sem que nada nos deixe à nora.

Temos a nossa oportunidade
De tronar o nosso sonho em realidade!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Onde Fingiste?


Esta noite onde dormiste?
Onde fingiste
Ter prazer?

Quem foi o gajo que não conseguiu ver
Esse sentimento
Carregado de fingimento?

A troco de uma vingança,
Na esperança
De uma nesga de ciúme.

Assim se resume
A tua ausência
Em noites de displicência.