Porque quem ama tem medo de perder...

Este blog é para quem gosta de amar, de lutar pelo que gosta...







segunda-feira, 30 de abril de 2012

Abraço ( o teu e o meu )


Pega o meu abraço
Envolto de um laço
De cetim. 

Num aroma de alecrim
Beijamo-nos
Sem fim… 

Assim… 

E mais uma vez abraçamo-nos
Tocamo-nos
Ao som de um clarim. 

Numa madrugada
De festim
Onde tu dizes:
Sim, Sim! 

Arrepiada… 

Madrugada suada
Carregada
De uma ternura abençoada. 

Estrelas que ficam azuis,
Rostos de cumplicidade
Que contracenam com um amor de verdade. 

Uma Realidade…


domingo, 29 de abril de 2012

...E Mais Não Digas


…Mais não digas...
Abraça-me...
Descalça-me esta solidão...
Pega o meu coração,
Sente a sua respiração...
Não tenhas medo,
Ele está em construção
À espera do teu retoque
Que irá trazer a reboque
Tudo aquilo que me faz sonhar. 

Irei respirar.
Lágrimas irão escorregar,
Num emoção
Sem igual,
Onde tudo acontece de uma maneira natural. 

Por fim minha Querida
Irei dizer-te ao ouvido
Palavras com sentido
Que penetrar-te-ão
No teu coração.

Os Nossos Corpos


Dá-me um abraço,
Dá-me o teu regaço
Quero sentir
O teu universo a colidir
No meu.
Num sorriso
Teremos tudo
Numa nudez só nossa.
Uma troca de olhares
Que nos irá arrepiar
Até aos calcanhares.
O tempo deixará de interessar,
Só os nossos corpos estarão autorizados a falar...

sábado, 28 de abril de 2012

Quero-te


Quero-te ver…
Quero-te tocar…
Quero saber se existes…
Quero saber se não és fonte da minha imaginação…
Quero-te em mim,
Nesse tom só teu, assim…
Quero-te falar…
Quero-te rimar,
Com arte.
Quero partir contigo para Marte.
Sem nenhum à parte.
Vamos já hoje ao anoitecer.
Minha Querida vamos fazer acontecer.

...Um Dia


…Um dia serás o meu sol,
Um gole
De uma porção
Feita pelo teu coração. 

…Um dia serás o meu farol,
Em prole
Da minha orientação
Para uma conjugação. 

…Um dia sonho
Com os teus dias
Risonhos
Sem urgias. 

…Um dia, 
Todos os dias
Serás a minha companhia
Num sentimento que anuncias.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Se te encontrasse


Acredita,
Se te encontrasse agora: 

Abraçava-te 
Sem nenhuma finta. 

Beijava-te
Com uma caricia. 

Afagava-te
O teu belo cabelo. 

Escrevia-te
No pensamento aquilo que me vai no coração. 

Pegava-te
Na mão encostava-a ao meu peito
Para sentires a minha pulsação. 

Dizia-te
O quanto te amo. 

Recitava
O teu corpo. 

Elaborava-te
Com conforto. 

Fazia-te
Um juramento. 

Pedia-te
Em casamento.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A tua Companhia


Quero ser a tua companhia
Nos tempos mortos,
Tortos
Carregados de agonia. 

Quero ser a tua companhia
Na maresia,
Num luar
A encher o nosso olhar. 

Quero ser a tua companhia
Numa alegria,
Na tua mão
Aberta para o meu coração. 

Quero ser a tua companhia
Dentro de uma magia
Que só está ao teu alcance.
Que belo que seria este romance.

Um ruivo Divinal


Vinco
Com muito afinco,
As esquinas por onde passas. 

Os paralelos que pisas
Em todas as praças,
Deixando um rasto de leves brisas. 

Em tons coloridos
Que alegram até os mais deprimidos. 

Parece que abraças
Um doce arco-íris. 

No meu instinto
Vejo-te como um Anjo
Num arranjo,
Numa tela que eu pinto. 

Sinto
Que o pincel
Será fiel
No resultado final. 

Irá despertar
Um ruivo divinal,
A contracenar
Com um sorriso celestial.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O teu Sorriso (escondido)


Porque escondes a tua face,
O enlace,
As curvas do seu sorriso
Quando eu mais preciso? 

Não o faças.
Quero ver se fazes covinhas
Quando sorris,
Numa elegância desenhada a giz. 

Nem imaginas os pensamentos
Que em mim traças,
Num tom ruivo que te abraça. 

Nem que seja por um instante
Saúda-me com esse teu diamante
Esculpido por um gesto sem igual,
Como uma onda a rebentar no areal.

Cinderela


Cinderela onde andas?
Por que bandas
Te encontras?
Tenho aquele beijo prometido
Que te queria dar
Muito antes de teres adormecido
Num sono profundo sem lugar.
Todas as manhãs acordo para te beijar
Mas nunca estás lá.
Fico por cá,
Levanto-me para mais uma procura,
Uma procura exaustiva que ditará
Se hoje é o dia em que o meu coração
Te encontrará.
Tenho a certeza que esse beijo
Nos elevará
A um desejo
Sem igual,
A uma cumplicidade
Nunca antes vivida.
Cinderela,
Espero encontrar-te ainda nesta vida.

Tu és o que resta de Mim



Não me passas ao lado
Nem por um segundo
Por mais abreviado
Que fique este mundo. 

Por mais lava que cuspa o vulcão,
Por mais espinhos que cerquem o meu coração
Ele é teu sem nenhum senão. 

És os traços da minha mão,
Num destino
Em tom de hino. 

Escrevo só para te lembrar
Que será sempre assim.
Tu serás sempre o que resta de mim.

domingo, 22 de abril de 2012

O Meu Destino


Caminho pela penumbra
Onde nada se deslumbra,
Onde rostos fechados
Fazem os sentimentos sentir-se afogados. 

São estas as chagas,
São estas as pragas
Que me perseguem,
Que me lembram da cruz que carrego. 

Prego a prego
Cada vez mais fixa nos meus ombros
São assombros
Que me ferem. 

Sim é este o meu destino.
Se calhar fui eu que o tracei
Pela falta de tino,
Pelo que não chorei.

Mais Além



Queria ir mais além
Sem ficar aquém. 

Queria que visses,
Queria que sentisses. 

Mesmo sem te ter ao meu lado
Não me vou sentir acanhado. 

Vou dar um toque acetinado
Para ver tudo com mais agrado. 

Num toque amarelado
Que me faz lembrar a seda dos teus cabelos. 

São apelos que faço,
São elos que traço. 

O que peço não é muito.
É aquilo que me podes dar.
Num intuito
Que só nos iria alegrar. 

Quem sabe se ao leres este poema
Não te vá dar vontade de resolver este dilema. 

Vamos lá melhorar o nosso ecossistema
Que só está ao alcance de um telefonema.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O Rio Chora



É com muita tristeza 
Mágoa e magreza
Que vejo o Mosteiro de Sta. Clara
Cair aos bocados. 

São pedaços de memórias
Que caiem entrelaçados,
Que parecem destinados
A decisões nada abonatórias. 

O Rio Ave parece que chora
Pela transfiguração
De uma fachada
Que em tempos lhe enchia o coração. 

Agora não,
Agora magoa-lhe a alma
Tira-lhe a calma
Com um nasseiro em revolta. 

Espera por uma reviravolta
Que lhe encha o coração
E lhe traga a emoção
De ver de novo o Mosteiro em ascensão!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Queria Eu


Queria eu ter forças
Para te beijar
Como aquelas moças
Que esperam marujos vindos do alto mar. 

Começo a escorregar
Nas lágrimas
Que me fazes chorar. 

Não sei onde vou parar
Nem tão pouco
Se um dia virei a ficar louco. 

Começo a ficar rouco
Por aclamar o teu nome
Num silêncio perturbador. 

Peço-te Adamastor
Tira-me deste cabo das tormentas
E dá-me forças para expulsar estas nuvens cinzentas. 

Quero o sol para me enriquecer as cordas vocais,
Quero o mar calmo para me retirar todos estes ais,
Quero aclamar o nome dela em todos os locais.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Morrerei



Morrerei a pensar
Que me pudesses equilibrar. 

Morrerei sem perceber
Até onde tinha que correr. 

Morrerei sem sentir
O que é ficar aluado. 

Morrerei sem saber
O teu toque. 

Morrerei sem saber
Se o teu abraço me daria um retoque. 

Morrerei sem saber
Se por ti chorei. 

Morrerei aprisionado
Ao teu ser.

Assim morrerei,
Assim irei zarpar
Para os confins
De um mundo onde não existem jardins.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Beijo


É um beijo que aparece
Quando a palavra desaparece. 

Quando uma espécie de rouquidão
Nos vem do pulmão. 

Depois vem outro beijo
Ainda mais intenso,
Com mais desejo. 

Num mar imenso
Flutuamos. 

Voamos
Ao sabor do vento. 

Molhados por este gesto,
Por este manifesto. 

Com muito alento
Colamos um no outro
Sem ficarmos em ponto morto
Damos outro beijo num outro porto.

É Triste



Porque teimam,
Porque insistem
E persistem
Em quebrar relações? 

É sempre a mesma sina
Teimam em baixar a cortina
Sem qualquer explicação.
Qual é a razão? 

Não, não me lixem,
Nem esguichem
Palavras de contradição
Um amor não acaba assim sem senão. 

Não encaixo.
Fico cabisbaixo,
Fico perplexo,
Com atitudes sem nexo. 

É triste
Como um sentimento
Se põe em riste
E abafa todo o contentamento. 

Perco-me num julgamento
De memórias
Que se tornam irrisórias
A cada breve acontecimento de que tenho conhecimento…

terça-feira, 10 de abril de 2012

Pega, é Teu



Pega,
Podes ficar com ele.
Ele é teu. 

Deixou de ser meu
Quando a tua voz
Desatou todos os nós. 

Faz dele o que quiseres
Mas não desesperes
Se sentires dor nos seus batimentos. 

São das tuas reticências,
Das impotências
Que dizias possuir. 

Vou seguir
Tentar progredir
Já que ele não me pode ferir. 

Fico à espera de boas novas.
Não te comovas
Tão facilmente
Porque esse é daqueles que sente
Muito intensamente.

Por Vós e Para Vós


Comecei a escrever
Quando lágrimas subiam
Para os meus olhos sem serem convidadas. 

Escrevo para as impedir de o fazer,
Para que a minha alma não cuspa 
A dor que sente. 

Habituei-me a não demonstrar
Este sentimento
De forma tão gratuita. 

Por vezes sou eu próprio que as convido
Mas não é pela dor que me está entranhada
Mas pela emoção que vocês me fazem sentir. 

Essas valem a pena sentir,
Percorrer o rosto,
Contornarem o lábio
E com as mãos sentir o que elas carregam. 

Exprimem o vosso sorriso,
Exprimem a vossa união,
Exprimem que vocês estarão lá
Sem que seja preciso vos convidar.

domingo, 8 de abril de 2012

Se calhar


Se calhar não estou vivo,
Se calhar por isso é que passo despercebido.

Se calhar não passo de um instante
À espera do eterno 
Que está cada vez mais distante. 

Se calhar não terei tempo
Para acabar este caderno
Se o tempo não ficar mais lento. 

Se calhar o instante está prestes a acabar
E quando der por ela
Já deixei de respirar. 

Se calhar nada me apela.
Se calhar hoje será o dia perfeito para saltar da janela.