Porque quem ama tem medo de perder...

Este blog é para quem gosta de amar, de lutar pelo que gosta...







quarta-feira, 30 de maio de 2012

Olhei-te nos Olhos e Vivi


Sentado no degrau a tua porta
Ali estava eu numa hora morta. 

As horas sem ti,
Põe a minha vida torta. 

Parece que te vi.
Aqui…Ali… 

Parece que senti
O teu respirar. 

Mas não.
Era tudo uma ilusão. 

Até que num instante o meu coração
Acelerou, sem razão. 

Pensava eu. 

Foi a tua mão que me acolheu
Numa caricia. 

Como que a dizer:
“Eu estou aqui,
Nunca me vais perder.” 

Numa delícia
Eu voltei-me para trás e sorri.
Olhei-te nos olhos e vivi.

sábado, 26 de maio de 2012

Ninguém


Numa banheira
Coberta de espuma
Ali estávamos,
Leves como uma pluma. 

Numa brincadeira
Beijávamos
Os lábios
Um do outro. 

Numa clareira
Os nossos rostos
Eram como sol
Em pleno Agosto. 

Num leve suspiro
Sugiro:
Vamos continuar este amar
Onde nada nem ninguém nos pode parar.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A Tua Dor


Foi só um dia mau
Podia ser pior. 

Meu Amor,
Agora estou aqui para te aliviar essa dor. 

Sim eu!
Não me achas capaz? 

Sou audaz.
Vou colorir o teu rosto
E tirar-te esse jeito indisposto. 

Com nuvens vou fazer
Um coração,
Que tu irás agarrar com a tua mão. 

No sol vou colocar
Um sorriso,
Que tu irás abraçar. 

No teu peito
Vou tirar todo o preconceito. 

Os teus lábios eu vou
Hidratar,
Que nem o batom de cieiro me consegue acompanhar. 

Será sempre a subir
Até a tua dor partir,
Até te ver sorrir.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Silêncio



Num silêncio inspirador,
Num amar arrebatador.
Perdemo-nos sem uma palavra dizer.

Escrevi um beijo no teu pescoço
Nas tuas costas fiz um esboço.

Nas tuas mãos coloquei as minhas.
Senti que vinhas
Numa ligeireza
Com toda a tua natureza.

Sem magreza
Deste-me a tua beleza
Num jeito só teu.
Que agora também é meu.

Deste-me uma trinca no lábio
Depois na orelha.
Demonstraste-me o quanto em ti se espelha
Todos estes dotes de sábia.

Lado a lado
Continuamos.
Amamo-nos.
Desfrutamos.
Em Silêncio.

domingo, 20 de maio de 2012

Quero (-te)


E os pássaros cantam
De uma maneira triunfante
Como que soubessem o resultado
Naquele instante. 

Quero exprimir
Aquilo que me fazes sentir. 

Sem fingir
Quero-te colorir. 

Quero-te tocar,
Quero-te beijar. 

Quero-te amar, 
Disse ele.
Quero voar,
Disse ela. 

E num chilrear,
Os pássaros começaram a voar.

sábado, 19 de maio de 2012

A Nossa Natureza


Hoje acordei
Com vontade de acampar,
De ouvir os pássaros a chilrear. 

Longe do stress habitual
Só eu e tu
Num abraço imortal. 

Sermos glorificados
Com raios de sol
Em tons carregados. 

Sentir no ar
Aquele cheiro a eucalipto
Como se se tratasse de algo encripto. 

Ficávamos o dia todo a descobrir
Cada gesto da natureza,
Como se uma porta se fosse abrir
Para nos mostrar toda a sua grandeza.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sonhei Contigo


Sonhei com o meu abrigo.
Sonhei contigo. 

Desliguei-me de tudo
E comecei o meu estudo. 

Ouvi-te num interlúdio
Como se estivesses a cantar
Num estúdio. 

Uma música de embalar
Que parecia querer terminar
Num doce recitar. 

Acordei.
Senti-te num beijar. 

Não, não estava a sonhar
Naquele momento era real o teu embalar. 

Deixei-me ficar
A sentir na minha face o teu respirar.

A Falta Dele


É neste momento
De saudade extrema
Que te apresento
Um poema, um dilema. 

Inspiro-me,
Grito para mim;
Porque é que tem de ser assim. 

Equiparo-me ao nada
Ao vazio
De uma alma colapsada. 

Um frio
Que em mim se instala
Olho para o lado e ninguém se rala. 

Parece que sou pisado,
Amassado
E ainda assim ser obrigado a ficar calado. 

Só tu me fazes bem,
Só o teu abraço me mantém
Mais vivo do que outro alguém. 

Nada, nem ninguém
Consegue ter o poder que ele tem. 

Meu Amor,
Tira-me todo este agror.
Dá-me o equilíbrio
Num gesto macio.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O Teu Dom


Tu tens o dom,
O dom de me tirares esta dor. 

Parece que tens uns lápis de cor
E me pintas o pensamento. 

Tudo de mau desvanece
E só a alegria aparece. 

Como quem dá um rebuçado a uma criança
Dás-me uma nova esperança. 

Nunca pensei que pudesses existir,
Nunca pensei em nenhum momento. 

Mas a verdade é que me fazes sorrir
Tiraste-me a vontade de desistir.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Um Sonho


Hoje fui à procura
De um sonho,
De um suponho. 

Numa bravura
Supus que te ia ver,
Que te ia ter. 

A certa altura
Pareceu que te avistei
Corri, mas não te alcancei. 

Numa jura
Disse para mim mesmo que te ia encontrar,
Com muita paciência, sem desesperar. 

Com frescura
Tu um dia vais-me abraçar,
Beijar.
E eu vou corar,
Vou-te desejar
Sem nunca me cansar.

domingo, 13 de maio de 2012

Rimas o meu Pensamento


Debrucei-me no teu colo
E num consolo
Imaginei como seria o teu beijar. 

Fechei os olhos e comecei 
A imaginar. 

Um beijo doce
Como se fosse
Gelatina. 

Cresceu-me água na boca
Como água a cair de uma colina. 

Num escrutínio
Agarraste-me a face
E sem que nada abortasse
Aquele momento
Ternurento,
Beijaste-me. 

Rimaste
Com o meu pensamento. 

Meu amor
Repete,
Só que agora mais agora mais lento.

Querer e não ter


Esta noite custou-me a adormecer.
Fechava os olhos e só aparecia o teu ser. 

Começava a tremer
Reacção medrosa que eu começava a temer. 

Suores percorriam o meu rosto
Como se tivesse a pagar um imposto. 

Era o meu corpo
A reagir à falta do teu. 

Numa saudade que me deu
Sem precedentes. 

Cerrei os dentes
Mas de nada adiantou. 

O teu ser por ali continuou. 

A pior coisa é desejar
E não poder ter.
É querer beijar
E os teus lábios não encontrar.

sábado, 12 de maio de 2012

Anda! Vem!


Por tudo aquilo que procuramos.
Pelo que imaginamos.
Pelo que sonhamos.
Pelo pouco que é para termos o que é preciso.
Tu és mais que suficiente.
Nada te é equivalente.
Tu és o meu paraíso.
Em mim enraízo
Todo o teu mundo
Ele passou a ser o meu
Num segundo.
Após um beijo teu.
Não sei quem te perdeu
Mas isso não me interessa.
Meu Amor,
Vem, 
Dá-me outro beijo,
Sem pressa!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Imaginei-me Sem Ti


Imaginei um dia sem o teu odor.
Onde carregaria uma terrível dor.
Onde buracos se abriam
E os meus pés me fugiam. 

Imaginei-o.
Contorneio 
Com um lápis de cera preto
Para lhe dar mais acento. 

Virei a esquina,
E meteoritos
Caiam aflitos
Numa raiva canina. 

Corri para nem longe
Na esperança de te encontrar.
De acordar.
Raios me partam, o que tinha eu de imaginar! 

Para meu bem
Tudo não passou de uma imaginação.
O que seria de mim sem a tua mão,
Sem a tua compreensão.
Nada.
Um papel amarrotado,
Sem lado.

Meu amor, 
Sempre serão para ti as palavras 
Deste rapaz que se sente abençoado
Por te ter.
Por nunca te querer perder.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Preciso de Ti


Assim me sinto
Nas ruas da amargura
Sem a voz,
A tua. 

Atroz
Cheio de nós
Na minha cabeça. 

Sozinho
Numa praia de Leça
Num alento magrinho. 

Num tormento
De uma falta,
A tua. 

Sem ribalta,
Sem a lua.

Meu Amor,
Eu sei que me estou sempre a repetir,
Mas não imaginas o quanto me fazes falta,
O quanto me custa ver-te partir. 

Apetece-me fugir,
Ruir.
Sem a alegria
A tua.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Escrita (a nova fórmula)


Elevo-te na mais pura inspiração.
No melhor que há de mim.
Numa escrita que começou
Carregada de dor,
Sem propósito
Sem destinatário.
Era eu assim, ao contrário. 

Mas tu tiraste-me
Deste avesso
E deste-me uma nova oportunidade,
Um novo começo. 

Fazes-me ver,
Fazes-me enriquecer
Todo este meu ser
Com o teu crer. 

Obrigado por me pores o olhos a brilhar,
Obrigado por permitires
Que o sol nos junte
Num breve raiar. 

Meu Amor,
Agradeço-te por cada momento
Por cada juramento
Que faço na minha escrita. 

Tudo isto é pela nossa felicidade,
Pela tua coragem,
De apenas numa imagem
Entrares nesta carruagem.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Nokas


Numa noite onde as estrelas cantavam, 
Onde a lua nos sorria,
Onde o mar nos diria:
“Estes dois transbordam de alegria, parece magia” 

Caminhávamos
Abraçados
Com a Nokas a rodopiar-nos
Em zig zag’s engraçados,
Como se estivesse a festejar 
Este alegrar,
Na união de duas pessoas. 

Boas,
Serão as razões
Daquela bela cadela,
Que nesta noite singela
Assiste a dois corações

Exprimirem emoções.
Num nu
Onde eu e tu
Jamais deixaremos este sentimento ficar cru.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Profundo


Num instante intimo,
Ínfimo,
Onde nada fazia prever
O meu e o teu ser
Contornaram-se de prazer.
Os teus lábios percorreram o meu dorso,
Depois o meu pescoço.
Os meus lábios pareciam o destino final
Para o começo de um acto divinal.
Senti a tua pele arrepiar
Quando ainda o meu toque estava prestes a começar.
O meu coração batia cada vez mais depressa,
Ao sentir que o desejo estava a ser correspondido.
Numa vontade impressa
Senti-te por inteiro dentro de mim.
Deste um grito em latim
Que não consegui entender.
Voltaste a beijar-me com imenso prazer. 

Respiramos bem fundo,
Pela janela olhamos o mundo.
O restante é muito profundo
Para neste poema escrever.

Seja Onde e Como For


Amo-te desta maneira singular. 
Amo-te como sempre o disse em palavras, mesmo antes de te abraçar, mesmo antes de te beijar.
Amo-te neste rio que desagua numa foz, num azul da cor dos teus olhos, num ruivo que embeleza o meu estar.
Amo-te mesmo na penúria destes dias tempestuosos, onde parece que cai uma chuva acida e eu não tenho como fugir.
Amo-te com todas as cores de um belo arco-íris, onde cada cor significa um gesto teu.
Amo-te como a linha do horizonte, parece que estás longe, mas estás sempre ao meu lado.
Amo-te como um doce gume de laranja que se desfaz na minha boca e me beija de sabor.
Amo-te aqui ou na China, de olhos em bico ou fechados.
Amo-te como um bravo soldado que numa batalha quer escapar a uma morte com carimbo.
Amo-te como uma corajosa tartaruga que acaba de nascer e só vê o mar como seu destino final.
Amo-te com uma nitidez surreal. 

Meu Amor, seja onde e como for, eu Amo-te!

domingo, 6 de maio de 2012

Um Amor Assim



Meu Amor, quero um amor assim,
Carregado de perlimpimpim.
Quero que me aconchegues sem fim. 

Quero que sejas o meu jasmim
Com um pólen de cetim. 

Quero que sejas o meu espelho
Num camarim. 

Não quero que digas:
“Ai… Ai…” 

Quero que me sigas
Quando a chuva cai. 

Quero que me fales,
Quero que me inales. 

Quero que ames a ti e a mim.
Meu Amor, quero um amor assim.

O Teu Jeito


As tuas palavras tocam-me no coração
Como a letra de uma linda canção. 

Num suposto de lá ficarem
Para me acarinharem
Como se estivesses sempre aqui. 

Num gesto defines
Aquilo que eu sempre percebi. 

Meu Amor, 

Quero que me ilumines.
Quero o teu calor.
Em grandes doses
Por favor.
Em poses
Que só tu sabes fazer.

Meu amor, 

Vamos fazer acontecer.

Por Ti, Por Mim



Por cada dia,
Por cada maresia
Que me fazes sentir.
Por cada beijo que me dás
Num leve sorrir.
Por cada abraço
Que ocupa o nosso espaço.
Pela tua alma
Que se uniu à minha
Numa calma
Que me fez arrepiar a espinha.
Espero que tenhas o mesmo sentimento.
Que quando as minhas mãos te tocarem
E afogarem
No teu corpo
Sintas o conforto 
De uma doce nuvem.
Meu Amor nunca
Em nenhum momento
Senti assim este pigmento.
Tu fazes magia.
Tu és Grande,
Enorme.
Não há nada que te abrande.
Tu és um Amor que nunca se adia.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Querida Julieta



Queria estalar os dedos
E afastar todos os teus medos. 

Ter-te ao meu lado
Para te contar os meus segredos. 

Ouvir os teus
Como se fossem meus. 

Queria pegar numa caneta
E escrever-te: 

Querida Julieta, 

Anseio ver-te
Ter-te. 

Abre a janela
Quero entrar no teu mundo. 

Como pau de canela 
A mexer um café num segundo. 

Querida Julieta, 

Quero estar nos teus braços
Como laços. 

Quero fazer de ti a minha mais que tudo,
Num desnudo
Só nosso. 

Não me faltará paciência
Para esperar pelo momento certo,
Não me faltará inteligência
Para te ajudar nesse teu aperto.

A Nossa Inspiração



Num amarelo
Num rodopio belo
Caíste em mim…

Num tlim
O amarelo do sol ficou mais forte. 

Um recorte
De dois rostos num festim. 

Sem nada que nos aborte
Que nos tire o norte. 

Os nossos olhos brilham
Enquanto os nossos poros fervilham. 

Numa antecipação
Da nossa inspiração.

A Nossa Patente


Rouba-me este sabor
Pega a minha língua
E dá-lhe amor. 

Dá de ti o teu melhor
Inspira-te no que está em teu redor. 

Vinga-te do doce de abóbora
Queres pólvora? 

Alguns minutos depois
De língua dormente quase feita em dois… 

Meu amor como vou eu poder expressar este amar? 

Fazes aquilo que sabes melhor.
Abraças-me carinhosamente
Com muito amor
Com muito alente.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O meu Sossego


Tu és o meu sossego,
Um retracto na cabeceira,
Uma foto na carteira. 

Numa espécie de aconchego,
Pairas no meu pensamento
Sempre e em qualquer momento. 

Com muito relevo,
Pintas-me a vida com muita cor
Carregada de alvor. 

Não nego
Nem nunca irei negar
O quanto me fazes voar. 

Não praguejo,
Não me atrevo sequer
Pensar que um dia possas desaparecer.

Vicio de Ti


Tenho vício de ti.
É ponto assente.
Desde a primeira vez que te vi. 

Nem imaginas o que sofro
Por não te ter aqui.
Não há nada que eu aguente. 

Pereço uma criança
Sem baloiço
Sem esperança. 

Quero ler-te,
Quero ver-te
Aqui bem ao meu lado. 

Se pudesse trocava o meu amanhã
Por ontem,
Certamente que a minha mente ficaria mais sã. 

Quero-te o quanto antes,
Quero voltar a ver esses diamantes
Que escondes no teu interior.

terça-feira, 1 de maio de 2012

A tua Tulipa


Estava eu à tua porta,
Com uma tulipa na mão
E um jasmim no coração. 

Queria dar-te aquela bela flor
Que tanto te conforta
E te dá ainda mais cor. 

Lembro-me do nosso primeiro encontro
A maneira como falaste dela.
Na tua voz e com delícia disseste que era a flor mais bela. 

Lembro-me também de te ter dito
Que não existia nada mais belo
Que o teu rosto singelo. 

Abriste a porta lentamente
E eu mostrei-te uma doce tulipa. 

Tudo se antecipa,
Tudo se dissipa. 

Agora ao ouvido: 

Disse-te que te levava
À Turquia
Para sentires a origem desta flor. 

Deste um salto de alegria,
Que se aliava
A um beijo doce que eu te dava. 

Meu Amor, o prometido é devido.

Numa Liberdade Verbal


Num suspiro,
Num arrepio
Sem igual,
Numa liberdade
Verbal
Inspiro-me.
Anuncio-me
A quem mais gosto,
A quem mais quero.
Num desespero
Parece que me mostro
Com expressões
Que só tu conheces.
Declaro todo este amor
Por saber que existes.
Perco toda a dor
Quando me fazes entrar em despiste.
Nada em mim te resiste
Fico desarmado,
Desancorado.
Que bem que sabe
Ser assim amado.
Tamanha é a minha felicidade
Que quase em mim não cabe.
Meu Amor,
Tu és uma raridade.