Andam esses senhores do crachá,
De cassetete em punho
A distribuir porrada
De forma irada.
Sem olhar a quem,
Parecem cães raivosos,
Robôs telecomandados por alguém
Carregado de frustrações.
Querem calar a voz do povo
Que luta
Por uma política mais justa,
Contra esses mamões que nos querem ver no lodo.
Ditam ordens descabidas
Fazem leis em sua conveniência.
Pedem-nos paciência
Quando tantas vidas estão perdidas.
Mas a nossa união,
O nosso esforço
Não será em vão.
Mesmo com marcas dos cassetetes
No dorso
Erradicaremos estas pestes.
Mesmo com sangue a correr no rosto,
Nunca nos faltará a voz
Que será o vosso imposto.
Com palavras
Bem direccionadas,
Será feita justiça.
A vossa vez está para breve,
Irão sentir na pele
Aquilo que na nossa mente nunca se prescreve.
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