Acordou para mais um dia
Depois de uma noite em o sono lhe fugia. 
Pensou na razão daquele tormento
Que lhe provocara um estranho isolamento. 
Parecia que lhe roubava a motivação
A força do querer sem nenhum senão. 
Combalido por vias de um cansaço
Que o deixara confinado aquele espaço. 
Mas de repente
Algo lhe penetra na mente. 
Sentiu que devia emergir,
Sentiu que devia prosseguir. 
Numa réstia de esperança
Ergue o esqueleto moribundo e avança. 
Assim relança toda a sua objectividade
Aquilo que o faz viver de verdade. 
Sem lista do que quer fazer
Parte com vontade de vencer. 
Arrisca sem medo de perder,
Um dia morrerá sem muito por viver.

 
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