Caminho pela penumbra
Onde nada se deslumbra,
Onde rostos fechados
Fazem os sentimentos sentir-se afogados.
São estas as chagas,
São estas as pragas
Que me perseguem,
Que me lembram da cruz que carrego.
Prego a prego
Cada vez mais fixa nos meus ombros
São assombros
Que me ferem.
Sim é este o meu destino.
Se calhar fui eu que o tracei
Pela falta de tino,
Pelo que não chorei.
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