Estou embriagado.
Escutei um triste fado
da Carminho.
Merda, que mania.
Nada me alivia
Deste hálito
Que tresanda.
Caramba
Que que habito
Meter-me nos copos
E ficar com vontade de ir com os porcos.
Não queria deixar
De acreditar.
Não queria estar
Sempre a lamentar.
Queria poder
Curar esta bebedeira
À primeira,
Assim de fininho.
Podes-me abraçar?
Beijar?
Fazer-me levitar.
Só tu me farias voar.
Não sei se vais ler isto,
Porque tal como eu,
Também levaste com xisto
Daquele que tanto te prometeu.
Melhores dias virão,
Dias esses em que o meu
Coração
Terá o privilégio de conhecer o teu.
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