De coração ferido
À mercê do bandido
Ando meio perdido.
Corre, corre,
Foge, foge,
Grita o individuo…
Como uma chita
Aflita,
Rapidamente alcanço o meu abrigo…
Espero que o tenha despistado.
Com muito cuidado
Aguardo.
Não posso sair
Sem ter o coração sarado,
Tratado.
Ele está que nem um abutre sedento,
Sempre atento a corações feridos,
Desfavorecidos.
Os espojos de morte
Já não lhes saciam a fome,
São abutres de outro corte.
A minha sorte
É o teu soro
Aquele que eu imploro,
Aquele que me põe mais forte.
Não demores,
Acha-me a norte
Naquele forte,
Onde lamentamos os nossos ardores.
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