É neste momento
De saudade extrema
Que te apresento
Um poema, um dilema.
Inspiro-me,
Grito para mim;
Porque é que tem de ser assim.
Equiparo-me ao nada
Ao vazio
De uma alma colapsada.
Um frio
Que em mim se instala
Olho para o lado e ninguém se rala.
Parece que sou pisado,
Amassado
E ainda assim ser obrigado a ficar calado.
Só tu me fazes bem,
Só o teu abraço me mantém
Mais vivo do que outro alguém.
Nada, nem ninguém
Consegue ter o poder que ele tem.
Meu Amor,
Tira-me todo este agror.
Dá-me o equilíbrio
Num gesto macio.
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