Porque quem ama tem medo de perder...

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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Profundo


Num instante intimo,
Ínfimo,
Onde nada fazia prever
O meu e o teu ser
Contornaram-se de prazer.
Os teus lábios percorreram o meu dorso,
Depois o meu pescoço.
Os meus lábios pareciam o destino final
Para o começo de um acto divinal.
Senti a tua pele arrepiar
Quando ainda o meu toque estava prestes a começar.
O meu coração batia cada vez mais depressa,
Ao sentir que o desejo estava a ser correspondido.
Numa vontade impressa
Senti-te por inteiro dentro de mim.
Deste um grito em latim
Que não consegui entender.
Voltaste a beijar-me com imenso prazer. 

Respiramos bem fundo,
Pela janela olhamos o mundo.
O restante é muito profundo
Para neste poema escrever.

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