Tenho uma memória tua,
Vagueia na minha mente nua,
Há muito tempo que se acentua...
Não sei qual a razão,
Afinal foste tu quem rasgou o meu coração,
Quem o deixou em capicua...
Tantas vezes tentei expulsar,
Apagar,
E esta memória enterrar...
Mas é inglório todo o esforço,
Pois quando me vou deitar,
A minha mente faz logo o esboço
Daquilo que eu não me quero recordar...
Se calhar esta memória quer-se manter tão nova como as outras,
Quer ser perpetuada,
Abençoada...
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